Recentemente estive numa reunião com empreendedores, na qual eu pedi a palavra e relatei que sentia que muitos formadores não adequavam sua linguagem ao ministrar cursos, palestras e workshops. Após minha breve participação, cerca de 4 participantes também relatavam que tinham a mesma percepção.
Embora seja empreendedora desde 2012, tenho aprofundado os meus estudos desde o ano passado, e vejo o quanto meus conhecimentos e experiências me ajudam a entender este universo que possui diversos conceitos, ferramentas e métodos que não possuem uma linguagem acessível para todos.
Como Pedagoga, sinto-me na obrigação de criar canais de comunicação que tenham linguagem simples e que ajudem os profissionais que atuam assim como eu no segmento da beleza. O mundo está cheio de gente brilhante, que só precisa de um empurrãozinho para decolar, mas para isso acontecer, estas pessoas precisam em primeiro lugar sentir-se parte desta comunidade. E, se elas não conseguem se comunicar, o muro da desigualdade só aumenta.
O óbvio precisa ser dito, já ouviu esse ditado? Neste caso, o professor / formador / facilitador / treinador deve estudar um pouco a trajetória dos participantes de seus cursos e eventos, e encontrar formas de se comunicar que todos entendam. Num país cheio de analfabetos funcionais, esse é um desafio diário na vida de quem trabalha com educação e formação profissional. E não existe outro caminho para diminuir a desigualdade social e econômica. Portanto, se cada um fizer a sua parte, dá para muita gente crescer e aparecer!
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